Membros do Ministério Público Federal de todo o país, autoridades do MP e do Poder Legislativo, e representantes de associações de classe de juízes e do MP deram início ao 2º Congresso Técnico de Procuradores da República, nessa quarta-feira (3), em Brasília. O evento segue até amanhã (5) e discutirá 55 teses, divididas em quatro eixos temáticos.
Durante a solenidade de abertura, o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti ressaltou que a realização do congresso em Brasília teve o intuito de ampliar o contato do MP com representantes dos Três Poderes da União. “Decidimos não ficar apenas na reflexão interna, mas trazer temas sobre os quais a ANPR tem se posicionado, mas que precisam do apoio técnico de toda a classe para serem aperfeiçoados e prosperarem, especialmente o contato externo ao MP e a segurança pública, criminal”, afirmou Robalinho.
De acordo com o presidente da ANPR, o debate conduzirá a carreira nos próximos anos. “O congresso tem a vocação do debate, de semear as posições que a ANPR vai tocar e que a instituição vai discutir ao longo dos próximos dois anos”, complementou.
O secretário-geral do MPU, Alexandre Camanho, enalteceu os esforços dos procuradores para formarem um catálogo sistematizado de reivindicações da classe. “Desde que ocorreu, com muita felicidade, a primeira edição, temos um caderno de teses que é apresentado, podendo prosperar ou não, mas que, para além da ideia seminal de ser um catálogo do que anseia a classe, é um perfeito diagnóstico do que querem hoje os procuradores da República”, disse.
O diretor jurídico da Caixa, Greycos Loureiro, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ministraram palestras inaugurais abordando as relações do banco e do Legislativo, respectivamente, com o Ministério Público Federal.
Ainda compuseram a mesa de abertura dos trabalhos a diretora secretária da ANPR, Caroline Maciel; os presidentes da Ajufe, Fernando Mendes; da Anamatra, Guilherme Feliciano; da AMPDFT, Elísio Teixeira; e da ANPT, Ângelo Fabiano; o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG); e os senadores Major Olímpio (PSL-SP) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).