O Comitê Gestor da Reconstrução encaminhou à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), nesta quarta-feira (17), o relatório de prestação de contas e de ações voltadas aos servidores, estagiários e colaboradores terceirizados do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul afetados pelos eventos climáticos. No documento, está registrada a participação da entidade na campanha.
O documento descreve as etapas do trabalho que começou com um mapeamento e prosseguiu com identificação, acolhimento, reuniões virtuais, visitas domiciliares, atendimento psicossocial, acompanhamento técnico para reforma e reconstrução das moradias, arrecadação e doação de itens (vestuário, cama, limpeza, móveis etc) e de verbas.
As iniciativas são voltadas a pelo menos 50 pessoas moradoras da capital Porto Alegre e região metropolitana, Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo e região da Lagoa dos Patos. As ações foram definidas com base nas prioridades listadas pelas vítimas. As principais foram: reconstrução ou reforma da residência, limpeza das residências, aquisição de material de construção, pagamento de aluguel, contratação de mão de obra e serviços especializados, documentação, aquisição de móveis e eletrodomésticos e cuidados com a saúde mental.
O relatório detalha ainda a situação das duas sedes do MPF em Porto Alegre - 1ª e 2ª instâncias. Conforme consta no levantamento, os prédios foram severamente afetados pelas chuvas, sendo que a água acumulada chegou a atingir 1,80m de altura, danificando móveis, elevadores e equipamentos. A situação chegou ao ponto de só ser possível chegar aos prédios de barco, “cena inimaginável”, cita o documento.
O Comitê Gestor de Recuperação traz ainda sugestões de medidas necessárias daqui para a frente junto às vítimas para dar continuidade ao trabalho de suporte.
Desde o início da crise climática, a ANPR participa da rede de apoio e conta com as doações dos associados, que podem ser feitas por meio do Pix da ANPR: CNPJ 00.392.696/0001-49.