A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) lança, nesta quarta-feira (29), o livro “ANPR 50 anos: desafios e representatividade em perspectiva”, que conta a história de luta da entidade em defesa da carreira, do Ministério Público Federal (MPF), da sociedade e da democracia brasileira. A iniciativa faz parte das comemorações do cinquentenário da entidade.
"Contar uma história não é apenas um exercício de memória, mas, também, de destacar e valorizar todos os que compuseram os 50 anos da ANPR. A intenção é, mesmo sabendo do risco de omitir algo, fornecer a todos nós um roteiro de como chegamos a 2023 e que sirva de inspiração para nos mantermos unidos em torno da nossa entidade de classe”, destaca o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta.
Um esforço conjunto da gestão anterior e da atual resultou na compilação de um vasto material. Ao longo de quase 200 páginas, é possível conhecer e rememorar o caminho trilhado pela associação, desde a década de 1970 – quando foi criada em pleno regime militar, até a atualidade.
"Agradeço profundamente a todos os associados que contribuíram para a elaboração deste livro, assim como a todos os que, ao longo dos anos, fizeram a ANPR com seu comprometimento e dedicação. Que este livro inspire muitos mais a se unirem a nós em nossa missão de defender os direitos e prerrogativas dos colegas e promover as missões do MPF", ressalta o diretor Cultural da ANPR, André de Carvalho Ramos.
Os relatos de ex-presidentes ganham espaço especial na obra por relembrar a fase embrionária, quando em setembro de 1973, cinco membros do MPF decidiram fundar uma associação para ser a voz dos procuradores da República. Os depoimentos reforçam que o projeto inicial foi além das expectativas, visto que, hoje, a ANPR é uma entidade de prestígio em todo o país.
As fotos exercem um papel fundamental ao registrar e eternizar o protagonismo da associação em momentos históricos do país como o processo de redemocratização, a Assembleia Constituinte, a reforma do Judiciário e outros.
A obra não deixa dúvidas de que a jornada da ANPR é construída por várias gerações de associados e que os próximos capítulos dessa história serão escritos desta forma: por todos que integram a associação.
“Esperamos que esta obra inspire e motive todos nós a continuar avançando na busca por um sistema jurídico justo, pela preservação da democracia, pela promoção de direitos e pela aplicação da lei penal”, reforça o presidente Ubiratan Cazetta.