O presidente da ANPR, Alexandre Camanho, participou de duas reuniões nesta segunda-feira, 2, para discutir os efeitos da Lei Anticorrupção. Foram abordadas as lacunas na lei, a importância de sua regulamentação e os seus impactos nos estados e municípios. "Nossa maior preocupação é fazer com que a lei seja de fato um instrumento de combate à corrupção e não o contrário", afirmou.
Em reunião, que também contou com a presença do vice-presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, Camanho recebeu o vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), Júlio Marcelo de Oliveira; a presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais (ANTC), Luciene Pereira; a vice-presidente da Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (AUD-TCU), Glória Merula; e o presidente da Associação Contas Abertas, Gil Castelo Branco. Na sexta-feira, a Ampcon assinou nota conjunta de repúdio contra declarações do advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, referentes à Operação Lava Jato.
Em seguida, Camanho seguiu para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde conversou com o gerente-executivo da Unidade de Relacionamento com o Poder Executivo, Pablo Cesário. Eles externaram suas preocupações em torno da lei e debateram formas de atuação conjunta para que haja, de fato, um aprimoramento do combate à corrupção. A proteção ao denunciantes foi citada como um dos pontos mais importantes que precisam avançar.