A exposição “Toda vez que se fura uma obra, muitas outras surgem” da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e da Fundação Pedro Jorge (FPJ) chega, nesta quinta-feira (31) à Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em Brasília/DF. O objetivo da iniciativa é promover a reflexão sobre os atos de 8 de janeiro.
“A exposição ganha mais um espaço na cidade para conclamar a sociedade a uma ressignificação dos fatos tão gravosos e impactantes, que ocorreram no início do ano. Escolhemos artistas diversos em suas origens, raças, técnicas e opiniões para estimular essa reflexão em cada cidadão sobre os reais impactos dos atos de 8 janeiro na nossa vida e na nossa história”, ressalta a vice-presidente da ANPR, Luciana Loureiro.
O novo espaço resulta de um acordo de cooperação entre a ESMPU e a ANPR. Há um mês, a mostra foi inaugurada no museu Sepúlveda Pertence, no Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, na capital do país. A cerimônia contou com a presença do vice-presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, além de outras autoridades, representantes do Ministério Público Federal (MPF) e de várias associações.
"A defesa da democracia se faz por símbolos, se faz por atos concretos, se faz no dia a dia, na construção das nossas atuações. Esta exposição traz o mote da defesa da democracia, os tristes fatos do 8 de janeiro, mas, não apenas eles, os fatos que antecederam o 8 de janeiro. E, com a sensibilidade da arte, provoca não apenas a discussão jurídica. A sensibilidade das curadoras se mostra na escolha dos artistas, dos diversos perfis, dando voz àqueles setores que sempre se encontraram invisibilizados", ressaltou o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, durante a abertura na Suprema Corte.
A exposição conta com a curadoria da procuradora da República Fabiana Schneider e da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz.
Conheça as obras e artistas
- “Aceita?” de Moisés Patrício (2023)
- “Afirmação do valor do homem brasileiro #2” de Jaime Laureano (2023)
- “Bandeira ou o Feminicídio de Pindorama” de Panmela Castro (2022)
- “Brasil” de Marlon Amaro (2023)
- “Constituição Popular” de Marisa Silva (2023)
- “Do mar ao rio” de Nay Jinknss (2022)
- “Grito de Twá” de Aislan Pankararu (2023)
- “Kihtimori Pirô” de Daiara Tucano (2023)
- "Manual antifascista: onças não negociam com porcos” de Denilson Baniwa (2020)
- “O mais importante é inventar o Brasil que nós queremos III” de Elian Almeida (2023)
- “Oxossi” de Rodrigo Bueno (2005)
- Série "Pataxó: uma história de resistência" de Arissana Pataxó (2006)
- “Série Verônicas” de Antônio Obá (2011)
- “Sobre tudo, mas não sobre qualquer coisa” de Flavio Cerqueira (2016)
- “The true Brazilians" de "O Bastardo" (2023)
Serviço:
Exposição: “Toda vez que se fura uma obra, muitas outras surgem”
Local: Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) - SGAS II St. de Grandes Áreas Sul 603 - Brasília/DF
Período: 31/08 a 29/09
Horário: 9h às 18h (mediante agendamento)
Informações e agendamentos: