O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, em entrevista à CNN, informou que a entidade solicitou a realização de uma audiência com o presidente da República para tratar da lista tríplice.
“A ideia é levar ao presidente Lula que nada mudou de 2003 para cá, que gere essa necessidade de adoção de um processo que você não conhece quem são os candidatos, a forma como esses candidatos se aproximam do presidente da República, a maneira como são construídos os compromissos. Estamos trabalhando não só com a história democrática do presidente Lula, mas com a sua praxe e com a demonstração de que estamos num momento em que a democracia é também um processo. Processos de escolhas transparentes fortalecem não apenas a instituição, mas fortalecem o estado brasileiro como um todo”, afirmou Gazetta.
O presidente esclareceu que não se trata de um modelo corporativista e sim de um recurso que dará transparência e legitimidade ao processo de escolha do chefe do Ministério Público Federal (MPF). Ele explicou que a lista tríplice possibilita três filtros, sendo o primeiro feito pela própria carreira ao apresentar três membros que atendam aos critérios para assumir o cargo. O segundo é pelo presidente da República, ao indicar um dos nomes, e o terceiro pelo Senado Federal, ao confirmar a indicação.
Assista à entrevista na íntegra: