A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) participou nesta sexta-feira (9) de Ato Público em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos, realizado na sede do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Realizado em formato híbrido, com participação presencial e virtual, o ato contou com a presença de conselheiras e conselheiros do CNDH, representantes de entidades, de movimentos sociais, de membros da Rede de Conselhos de Direitos Humanos e de organismos do sistema internacional de direitos humanos. O diretor da ANPR, Julio José Araujo Junior, participou do ato, representando a ANPR.
O ato também foi marcado pela posse do novo presidente do colegiado, Darci Frigo, representante da sociedade civil. Yuri Costa foi empossado vice-presidente, conforme previsto na eleiçãoo do biênio 2020/2022.
Logo na abertura do encontro, foi dedicado um momento às pessoas que perderam suas vidas para a covid-19, com a exibição de vídeo em memória das vítimas e fala do conselheiro e coordenador da Comissão do CNDH sobre Pandemia e Direitos Humanos, Rogério Giannini. A homenagem seguiu com a execução da música “Inumeráveis”, com letra de Bráulio Bessa e melodia de Chico César, enquanto os participantes afixaram cartazes com um nome de uma/um ente que faleceu devido à covid-19.
A abertura do ato foi conduzida pelo presidente do CNDH, Yuri Costa, ao lado da Mesa Diretora do conselho e de autoridades internacionais. A representante da União Europeia, Domenica Bumma, destacou a importância do conselho: “Queria manifestar o mais firme compromisso da União Europeia na promoção e defesa dos direitos humanos no mundo e em suas fronteiras, e nosso mais firme apoio ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, instituição abrangente a nível federal e estadual”, afirmou.
Já a coordenadora residente do Sistema da Organização das Nações Unidas (ONU Brasil), Silvia Rucks, ressaltou que a escolha do tema da igualdade foi escolhido para não ser mais oportuno, considerando os desafios enfrentados globalmente após dois anos de uma crise sanitária tão profunda que evidenciou tantas desigualdades mundiais. “Nesta data tão significativa reconheço o papel valioso trabalho que o conselho desempenha para os direitos humanos no país e no enfrentamento de suas múltiplas desigualdades. O respeito às garantias e liberdades fundamentais e à proteção dos direitos humanos são elementos essenciais de um sistema democrático”, destaca Rucks.
O ato seguiu com os painéis de manifestação de representantes da sociedade civil, como MST, CUT, quilombolas e povos tradicionais, indígenas, mulheres e LGBTI.