Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o seminário Elas por Elas tratou, na manhã da segunda-feira (20), da participação da mulher no poder estatal e na sociedade. O evento contou com a presença de autoridades femininas da iniciativa privada e pública nos debates.
Durante a cerimônia de abertura, a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, destacou a importância da participação da mulher nos espaços de poder. “Se somos a maioria da população, é estranho não sermos respeitadas na nossa dignidade humana, na nossa essência e individualidade. O nosso trabalho na Justiça é fazer com que as mulheres saibam que a vergonha não é delas”, afirmou.
O primeiro painel, “A mulher no poder estatal”, contou com a participação da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber; da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz; da procuradora-geral da República, Raquel Dodge; da advogada-geral da União, Grace Mendonça; e da procuradora-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Cristina Machado.
Em um histórico momento, mulheres estão na chefia de grande parte do sistema de Justiça brasileiro. “O que torna o momento propício para a reflexão dos desafios que as mulheres enfrentam no país e nas funções públicas e de Estado”, comentou o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, presente ao evento para homenagear todas as mulheres do Ministério Público da União.
Em seguida, o segundo painel celebrou mulheres da iniciativa privada e da sociedade civil organizada. Participaram da roda de discussão sobre o tema “A mulher e o poder na sociedade”, a presidente da Rede Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; a presidente da Goldman Sachs, Maria Silvia Bastos; a presidente da Rede Sarah de Hospitais, Lucia Braga; a primeira-secretária da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado; a cantora Alcione, e a sócia-fundadora da Betânia Tanure Associados, Betânia Tanure.
A questão de gênero e o desafio da garantia de espaços iguais para as mulheres na sociedade é uma constante preocupação da ANPR. Com o objetivo de contribuir para o debate, o tema do Encontro Nacional este ano será O papel do MPF na promoção da igualdade de gênero. A escolha se deu de acordo com as demandas da carreira na atuação em prol da cidadania, dos direitos humanos e na promoção da Justiça. Saiba mais: www.anpr.org.br/enpr