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Bola e sonhos no alto

Bola e sonhos no alto

Alberto* e Mariana* têm muito em comum. Ambos estão no início da adolescência: ele com 12 anos, ela com 13. Atualmente, moram na mesma casa, compartilham sonhos e as marcas de uma infância em meio à vulnerabilidade, resultado da violência do ambiente em que nasceram e cresceram. Para tentar virar a página difícil, eles são assistidos, por meio do projeto Bola ao Alto, pela Fundação Pedro Jorge (FPJ), da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Moradores do Abrigo Lar de São José, em Ceilândia (DF), Alberto e Mariana tiveram vínculos de confiança quebrados, vítimas de negligência ou abusos no âmbito familiar. Os dois somam-se a mais 68 crianças e adolescentes que vivem no local sob a guarda de alguma medida protetiva prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Uma vez acolhidos pelo abrigo, recebem atendimento psicossocial e pedagógico integral.

A redenção pelo esporte vem por meio do Bola ao Alto, que tem como professor e embaixador o ex-jogador da seleção brasileira e da NBA, Pipoka. Titular em três olimpíadas e cinco campeonatos mundiais, em 1987, trouxe o ouro para o Brasil no Pan-americano de Indianápolis (EUA). Além disso, foi o segundo jogador brasileiro a atuar na NBA, a principal liga de basquete do mundo.

Os sonhos de Pipoka, ou João José Vianna, se confundem com os sonhos das crianças do abrigo. Aos 10 anos, Pipoka era participante de um projeto social que começou a definir os rumos que sua vida tomaria dali em diante. A altura de 2,04 metros é proporcional à paixão pelo basquete. E é isso que Pipoka tenta transmitir aos 39 meninos e meninas que participam do projeto da FPJ em parceira com o Abrigo Lar de São José, UniCEUB, Rede Solidária Anjos do Amanhã e Senac/DF.

O Bola ao Alto e outros projetos da FPJ contam com o auxílio de membros do MPF em todo o país. Quem quiser saber mais informações sobre a atuação da entidade basta acessar www.fundacaopedrojorge.org.br.

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