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CCJ do Senado aprova a recondução de Silvio Amorim ao CNMP após sabatina

CCJ do Senado aprova a recondução de Silvio Amorim ao CNMP após sabatina

O procurador regional da República Sílvio Amorim foi aprovado em sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, para recondução no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nesta terça-feira (9). Também foram aprovados os nomes de Fernanda Marinela de Sousa Santos e Sandra Kriger Gonçalves, indicadas pela Ordem dos Advogados do Brasil ao CNMP.

Durante mais de duas horas, os senadores fizeram perguntas sobre temas como o Projeto de Lei do Abuso de Autoridade, o controle externo e o uso das redes sociais. Sílvio Amorim ressaltou que “o CNMP tem buscado não apenas estabelecer boas práticas, mas coibir aquelas que desbordam da atuação correta dos membros do Ministério Público e dos ramos do MP, sempre preservando a nossa autonomia institucional”. Os diretores da ANPR de Assuntos Corporativos, Carlos Cazarré, e de Aposentados, Franklin Rodrigues da Costa, acompanharam a sabatina. “A ANPR avalia que a sabatina do procurador Silvio Amorim foi extremamente positiva, o que a própria aprovação por 20 votos a dois, indica. O procurador expressou com eloquência sua compreensão acerca do papel do CNMP e foi elogiado por vários senadores pelo seu trabalho nos dois anos em que esteve no CNMP. A ANPR segue acompanhando e apoiando a votação da indicação pelo plenário”, disse Cazarré.

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), lembrou do histórico profissional do procurador regional. "Vossa excelência tem uma trajetória muito rica e uma compreensão de Brasil por ter atuado em diversas regiões", elogiou. Sílvio Amorim foi eleito para o biênio 2019-2021, deste ano, com 723 votos, a segunda maior votação da história. Depois de ser sabatinado, Amorim terá de ter o nome aprovado pelo plenário do Senado. A nomeação será feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Integrante do MPF desde 2002, Silvio Amorim foi promovido a procurador regional da República da Primeira Região em 2014. Antes de integrar a instituição, atuou como advogado privado e foi servidor do Tribunal de Justiça de Rondônia, do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região e do próprio MPF.

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