Começou ontem, 26, em Belo Horizonte (MG), o 1º Congresso Técnico dos Procuradores da República. Com o tema "Os aspectos jurídicos da organização da carreira do Ministério Público Federal", o evento se estende até o dia 29 e tem como objetivo abrir espaço para debater assuntos que afetam a categoria.
Durante a solenidade de abertura, o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, destacou a importância da iniciativa. “Este é um evento pioneiro que possibilitará amplo debate e norteará soluções para os problemas da carreira”, enfatizou. Segundo ele, o cenário de crise deve servir como momento de transformação.
Robalinho agradeceu a presença dos colegas e lembrou que serão dois dias de muito trabalho. “A presença de cada um de vocês é essencial. Temas importantes serão debatidos e vamos tentar buscar o que for possível de consenso”, alertou o presidente da ANPR.
O Secretário-Geral do MPU, Blal Yassine Dalloul, parabenizou a ANPR pela iniciativa e ressaltou a importância de retirar esses debates da informalidade. “Os problemas estruturais afligem o dia-a-dia da SG, da PGR, das CCR’s, das PRM’s. O MPF deve ter uma estrutura forte e isso demanda um debate estruturado”, analisou. Para Blal, o MPF tem que caminhar com unidade. “Não podemos ter uma instituição forte de um lado, mais ou menos de outro e fraca em outra perspectiva. Somos uma instituição plural, mas precisamos de uma convergência”, ponderou o SG.
A diretora Cultural da ANPR, Zani Cajueiro, apresentou o trabalho desempenhado pelos relatores nos sete eixos temáticos e lembrou que o Congresso já “era um sonho das gestões anteriores”.
Também compuseram a mesa diretora a presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), Norma Angélica Cavalcanti, o Vice-Presidente da AJUFE pela 1ª Região, André Prado de Vasconcelos, e o o Superintendente Nacional da Caixa Econômica Federal, Gryecos Loureiro.
