Notícias

Destaques da Semana: remoção de conteúdos discriminatórios das redes sociais e benefício para pessoa com deficiência mental

Esta semana, em Minas Gerais, o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça a remoção de conteúdos publicados pelo pastor André Valadão nas plataformas YouTube e Instagram. Valadão fez declarações discriminatórias contra a população LGBTQIA+, inclusive incitando a violência física. No Rio Grande do Sul, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão que absolveu os acusados de matar o médico Marco Antonio Becker. No Mato Grosso, um servidor da Funai foi denunciado por suspeita de participar de esquema que causou prejuízo aproximado de R$ 64 milhões aos cofres públicos.

 

LGBTQIA+: retirada de conteúdo discriminatório de redes sociais 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que determine a imediata remoção de conteúdos que englobam discursos de ódio proferidos pelo pastor André Valadão nas plataformas YouTube e Instagram. Utilizando as redes sociais, Valadão fez declarações discriminatórias contra a população LGBTQIA+, inclusive incitando a violência física. Na ação, o MPF também pede a condenação do pastor para que arque com os custos de produção e divulgação de contrapontos aos discursos feitos, a retratação pelas ofensas, e o pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.

Benefício para pessoa com deficiência mental em grau leve
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) seguiu entendimento do MPF e reconheceu o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) a uma pessoa que tem comprometimento mental ou intelectual em grau leve. O INSS havia negado o benefício com o fundamento de que a incapacidade da autora da ação seria parcial. No entanto, estudo socioeconômico identificou que a mulher não tem condições de se inserir no mercado de trabalho em uma função compatível com o quadro clínico. Os ministros acolheram a tese do MPF de que a deficiência não pode ser avaliada isoladamente, mas no contexto social em que a pessoa vive.

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.

 

Recurso contra decisão do Caso Becker

No Rio Grande do Sul, os procuradores recorreram da decisão do Tribunal do Júri que absolveu os quatro réus acusados de assassinar o médico Marco Antonio Becker. De acordo com os membros do MPF, que atuaram nos cinco dias do Júri, houve nulidades durante o julgamento em plenário que cercearam o exercício da acusação. O crime foi em 2008, quando Becker, então vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), foi morto a tiros, dentro do carro, em Porto Alegre (RS).

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.
 

Denúncia contra servidor da Funai por suspeita de fraude
Na Mato Grosso, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o servidor público federal Marcos Tserenhimiru por estelionato. De acordo com as investigações, o servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Primavera do Leste (MT) atuou na falsificação de documentos para que indígenas obtivessem vantagem ilícita, mediante a solicitação de benefícios previdenciários e empréstimos consignados. A ação ajuizada pelo MPF aponta que o objetivo era “não só a concessão fraudulenta de aposentadorias por idade aos indígenas, mas também a utilização destes benefícios como meio para a contratação de empréstimos pessoais e consignados, causando prejuízos aos cofres da União e a instituições financeiras contratadas”.

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.
 

logo-anpr