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Editorial da Folha de S.Paulo defende obrigatoriedade da lista tríplice

Editorial da Folha de S.Paulo defende obrigatoriedade da lista tríplice para PGR

O jornal Folha de S.Paulo publicou editorial, nesta quinta-feira (22), com a defesa da lista tríplice como requisito obrigatório para indicação do procurador-geral da República pelo presidente da República.

Segundo o jornal, a autonomia do Ministério Público Federal é prejudicada quando a escolha não passa por um crivo prévio dos membros da instituição. "É péssimo que magistrados e procuradores mostrem qualquer tipo de lealdade para quem os indicou. O preço da autonomia —que precisa ser maximizada nos tribunais e nos ministérios públicos— é a ingratidão", expõe o jornal.

Para a Folha, se no caso da magistratura não há um fórmula consensual para indicação, no caso da PGR, a solução é simplese já foi testada. "Todos os biênios, a Associação Nacional dos Procuradores da República organiza eleições entre seus membros para apontar três nomes de candidatos ao comando da entidade. De 2003 até 2017, os presidentes da República acolheram essas indicações; Bolsonaro é que rompeu a tradição, e os resultados estão à vista de todos. Por tais motivos, esta Folha defende que o uso da lista se converta em procedimento obrigatório", chancela o veículo.

Confira o editoral na íntegra

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