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Emergência climática: paineis do primeiro dia discutem questões científicas para orientar a atuação do MP

Emergência climática: paineis do primeiro dia discutem questões científicas para orientar a atuação do MP
 

“Este tema diz respeito, na verdade, à nossa própria sobrevivência. Ou a gente tem coragem de tomar determinadas atitudes, hoje, para que surtam efeito talvez em 20 anos ou 30 anos, e daqui até lá tenhamos cidades sustentáveis e habitáveis, ou a gente pode não estar vivo para contar esta história”.

O alerta foi feito pela vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Luciana Loureiro, nesta segunda-feira (26), durante o seminário "Emergência climática: repercussões jurídicas, políticas e sociais dos eventos extremos no Rio Grande do Sul". O evento, uma iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) em parceria com a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), ocorre na sede da ESMPU, em Brasília (DF), con transmissão pela internet.

A vice-presidente é orientadora do seminário e presidiu o painel “Emergência climática: panorama científico, desafios dos poderes públicos”. 

“Eu tenho certeza que farão deste painel um momento de discussão, de reflexões profundas sobre a emergência climática e sobre o que precisamos, como agentes públicos, a enfrentar e adotar medidas para prevenir o que ainda é possível prevenir, mitigar o que é necessário mitigar e adaptar o que não for possível combater”, pontuou ao agradecer a presença dos especialistas convidados a discutir a temática.

Ao lado dela estavam Thelma Krug, cientista e doutora em Estatística Espacial pela Universidade de Sheffield; Carlos Souza Junior, do Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon); e Carlos Afonso Nobre, cientista e doutor em Meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, em 2007. 

O segundo painel “Eventos Extremos: riscos ambientais e sociais. Planejamento e prevenção. O que deve ser feito para que a tragédia do Rio Grande do Sul não se repita” contou com as participações de Paulo Eduardo Artaxo Netto, professor e doutor em Física Atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP); Ana Amélia Campos Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e doutora em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e Caroline Dihl Prolo, advogada e mestre em Direito Ambiental pela University College London.

 

Assista aos painéis na íntegra:

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