Foi num clima de bate-papo que a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) participou de evento de mediação cultural da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), com estudantes do Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia (CEM 4) - escola da rede pública do Distrito Federal, sobre os recentes desastres climáticos ocorridos no Brasil. A ação foi realizada nesta quinta-feira (3), na sede da instituição de ensino, em Brasília-DF.
“O direito ao meio ambiente equilibrado é um dos mais importantes para as nossas vidas e o Ministério Público tem a obrigação de implementar esse direito. Todos nós, enquanto agentes de mudança, devemos exercitar a nossa cidadania, mobilizando o MP para que continue agindo como fiscalizador da lei e como defensor dos interesses da sociedade”, afirmou Luciana Loureiro ao explicar o que é o Ministério Público e como a instituição pode atuar diante dos impactos da emergência climática.
A presença da entidade na iniciativa faz parte de uma série de ações da ANPR para fomentar o debate acerca da temática, considerada uma prioridade e uma urgência, principalmente, após a catástrofe ambiental registrada no Rio Grande do Sul, neste ano.
A mediação cultural - organizada pela Coordenadoria de Projetos de Extensão, Cultura e Inovação da ESMPU (Coeci), em parceria com a Subsecretaria de Serviços Educacionais (Sused), envolveu 35 alunos em atividade extracurricular de arte, cultura, diálogo e reflexão.
Eles visitaram a exposição "As enchentes do Rio Grande do Sul – 1941 x 2024", com registros do fotógrafo Jorge Guerino Lansarin e imagens do acervo do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, que retrata as inundações que atingiram o estado gaúcho, destacando as transformações do tempo e fazendo um contraponto entre passado e presente.
Os adolescentes também assistiram ao documentário “Abrolhos – Paraíso em perigo”, produção que explora a importância da preservação ambiental e os desafios enfrentados por um dos maiores ecossistemas marinhos do Brasil. Eles tiveram a oportunidade de conversar por videochamada com um dos diretores do filme, o jornalista e documentarista Rafael Duarte.
