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Fundação Pedro Jorge: Nova diretoria toma posse para o biênio 2023-2025

Fundação Pedro Jorge: Nova diretoria toma posse para o biênio 2023-2025

Nesta quarta-feira (7), tomou posse a nova diretoria da Fundação Pedro Jorge (FPJ), biênio 2023-2025. A solenidade foi na sede da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), em Brasília (DF).

“A gente tem que ter esse olhar de que a Fundação precisa estar presente na vida da entidade para Pedro Jorge não ser esquecido. Um agradecimento a esse grupo que se dispõe a olhar para a Fundação, a encontrar espaço para que ela seja um ator. Temos a certeza de que teremos muito a comemorar e, especialmente, comemorar a manutenção de um ícone que é Pedro Jorge”, afirmou o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, ao empossar os colegas.

O presidente da ANPR relembrou algumas das recentes iniciativas que resultam da parceria entre a FPJ e a ANPR, a exemplo da inauguração, em Recife (PE), da estátua do procurador da República e do podcast que conta a história do membro do Ministério Público Federal (MPF), morto em 1982 por denunciar o maior esquema de corrupção da época, conhecido como o Escândalo da Mandioca.

Assume como diretor-geral o subprocurador-geral da República Alexandre Camanho de Assis, ex-presidente da ANPR (2011 – 2015) e que já esteve à frente da FPJ (2016-2018). O retorno foi marcado por boas lembranças e agradecimentos.

“Já nesta época [quando diretor-geral], a Fundação Pedro Jorge já estava vocacionada para a responsabilidade social à base do argumento de que a ideia congênita, que foi a gênese da Fundação, foi fazer com que os colegas, até então por força da morte de Pedro Jorge, precisariam de uma assistência e uma proteção que somente uma fundação custeada por nós mesmos poderia oferecer. […] Todo procurador da República quando toma posse precisa saber que, quando jura a Constituição, ele vai fazer essa responsabilidade social. Mas, às vezes, nós passamos 15, 20 anos na área criminal, como eu estou, por exemplo, sem ter falado alguma coisa sobre atender as pessoas e os seres. A Fundação Pedro Jorge, ao assumir este papel, se reconcilia com aquilo que todo procurador da República precisa fazer. Eu volto pelas generosas mãos do amigo e irmão, Ubiratan Cazetta, que tenho um orgulho imenso de vê-lo presidente”, ressaltou.

Também integram o corpo diretivo: o subprocurador-geral da República Carlos Vilhena (diretor Administrativo), o procurador regional da República Bruno Acioli (diretor Financeiro) e a procuradora da República Nathalia Mariel (diretora de Ensino e Projetos).

 

Fundação Pedro Jorge

A FPJ foi instituída pela ANPR, em 1985, e recebeu o nome do procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva, assassinado a tiros, em 1982, ao sair de uma padaria em Olinda (PE). O membro do Ministério Público Federal (MPF) foi silenciado por denunciar os envolvidos no maior esquema de corrupção, à época, conhecido como o Escândalo da Mandioca.

Hoje, é uma organização sem fins lucrativos administrada por procuradores da República e com destacada atuação em projetos e ações de responsabilidade social.

Saiba mais: https://www.fundacaopedrojorge.com/

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