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Fux toma posse, promete transformação digital e independência do STF

Fux toma posse, promete transformação digital e independência do STF

Com experiência em todas as instâncias da magistratura, o ministro Luiz Fux tomou posse, nesta quinta-feira (10), como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para o biênio 2020-2022. A pandemia de coronavírus fez com que a cerimônia fosse restrita. Além dos ministros da instituição, estiveram presentes o presidente da República, Jair Bolsonaro; o procurador-geral da República, Augusto Aras; e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANRP) enviou mensagem de congratulações ao novo presidente do poder Judiciário.

Fux presidirá a Suprema Corte tendo a ministra Rosa Weber como vice-presidente. Durante sua posse, o agora presidente destacou a transformação digital que pretende implementar no STF. "Nos próximos dois anos, daremos passos largos ao acesso da justiça digital em tempo real para todos os brasileiros. Caminhamos para ser a primeira Corte superior do mundo 100% digital", disse.

Fux ainda lembrou do papel do Judiciário e do STF entre os três Poderes. "Preservaremos a função principal como instituição de jurisdição maior. É necessária a deferência aos demais Poderes, combinada com altivez e vigilância na tutela dos direitos fundamentais. A fundamental harmonia dos Poderes não se confude com subserviência", destacou.

Carreira

Luiz Fux é magistrado de carreira. Aos 27 anos, foi aprovado em primeiro lugar para juiz de Direito no Rio de Janeiro. Posteriormente, foi nomeado como desembargador do tribunal de Justiça fluminense. Antes de chegar ao STF, Fux foi indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde ficou por 10 anos. Com a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Eros Grau, em 2011, Fux foi nomeado pela presidente Dilma Roussef para o STF.

Além da magistratura, Fux também tem passagens como promotor de Justiça do Rio de Janeiro. Autor de mais de 20 obras sobre processo civil, o presidente do STF é professor livre-docente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde graduou-se e fez seu doutorado.

* Com informações do Supremo Tribunal Federal

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