Raposo é membro do MPF desde 2005. Já atuou contra lavagem de dinheiro e crimes financeiros. Ocupou as funções de conselheiro do Conselho Penitenciário do Rio de Janeiro; Coordenador Criminal; Procurador-Chefe no RJ como substituto e titular; Secretário Executivo da 2ªCCR e Secretário-Geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). É mestre em direito penal pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e autor do livro Teoria do Bem Jurídico e Estrutura do Delito.
O novo diretor falou com a ANPR. Confira:
ANPR ? Qual sua expectativa para o trabalho à frente da diretoria de Assuntos Institucionais?
Guilherme Raposo ? É tentar somar e contribuir com o excelente trabalho que a atual diretoria tem realizado. O setor abrange um leque grande de temas, todos de fundamental importância para os associados. Tais temas são acompanhados, discutidos e trabalhados por todos os diretores e pelo Presidente e isto facilita muito o trabalho de quem ocupa esta diretoria.
ANPR ? Haverá algum tema prioritário?
Guilherme Raposo ? A instituição vivencia uma série de ataques externos, motivados mais por nossas virtudes do que por nossos defeitos. Esses ataques ? diretos ou velados ? têm colocado em risco a atuação independente dos membros do MPF e possibilitado o surgimento de propostas legislativas de questionável constitucionalidade. Além disso, a ausência prolongada de reposição inflacionária dos subsídios é muito grave. Acredito que estes sejam os temas mais sensíveis no contexto atual.
A ANPR deseja êxito a Raposo na função e agradece ao colega Schettino pelo excelente trabalho desenvolvido no último ano.