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"Orçamento Sensível a Gênero": ANPR Mulheres reforça a importância do esforço coletivo e reconhece o papel da sociedade no enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres no Brasil

"Orçamento Sensível a Gênero": ANPR Mulheres reforça a importância do esforço coletivo e reconhece o papel da sociedade no enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres no Brasil

A vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e coordenadora da Comissão ANPR Mulheres, Luciana Loureiro, mediou, nesta terça-feira (24), a conferência internacional “Perspectiva Global de Gênero sob a Ótica das Nações Unidas” e a mesa federativa “Experiências com Orçamento Sensível a Gênero Representantes regionais Região Norte” durante o Seminário “Orçamento Sensível a Gênero: integrando a perspectiva de igualdade nas finanças públicas”. A iniciativa é da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) e da ONU Mulheres, com o apoio da associação. O evento vai até esta sexta-feira (27), com transmissão pelo YouTube.

A orientadora pedagógica do evento, subprocuradora-geral da República Samantha Chantal Dobrowolski, destacou a atuação da ANPR na luta por equidade de gênero não só no âmbito do Ministério Público Federal (MPF), mas por mudanças na realidade brasileira. Além disso, destacou que o tema em debate "é muito vivo, importante e difícil".

A coordenadora da ANPR Mulheres considerou o debate acerca do orçamento sensível a gênero um marco por reunir especialistas de várias instituições e, com isso, olhares diversos sobre as dificulades e desafios.

“É algo absolutamente meritório, porque vai congregar visões do setor público, da academia, dos órgãos de controle, como TCU e Ministério Público, e da sociedade civil”, explicou.

Inclusive, a vice-presidente da ANPR reforçou a relevância da participação e das iniciativas da sociedade organizada no enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres no país.

“São as entidades da sociedade civil que vêm construindo nesse diálogo o arcabouço jurídico do orçamento sensível a gênero, há alguns anos. Nós temos que reconhecer o mérito das organizações da sociedade civil na promoção e na construção desses direitos”, avaliou.

Participaram do debate: a especialista em Gênero das Nações Unidas (ONU Mulheres), Raquel Coello; a subsecretária de Planejamento do Estado do Acre, Kelly Lacerda; a vice-governadora do Estado do Ceará e Secretária das Mulheres do Estado do Ceará, Jade Afonso Romero; a professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso e representante da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Rosângela Saldanha Pereira; a secretária de Estado da Mulher do Rio de Janeiro, Heloísa Aguiar; a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Estado do Paraná, Leandre Dal Ponte.

Nesta terça-feira, houve ainda a conferência “A Interação da Política Fiscal com a Igualdade de Gênero” e o painel “Orçamento Sensível a Gênero – Aspectos Tributários e Orçamentários no Brasil”.

Acompanhe na íntegra as atividades do segundo dia:

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