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Os desafios para garantia da eficiência do MPF na atuação ambiental

Os desafios para garantia da eficiência do MPF na atuação ambiental

“Desafios da atuação ambiental: corpo técnico, acordos de cooperação e comitês de acompanhamento, experiências do MPF ambiental aos novos desafios de atuação” abriu os painéis de desta sexta-feira (1°), no 36° Encontro Nacional dos Procuradores da República. O debate teve a participação do procurador da República Daniel Cézar Azeredo Avelino; da procuradora da República Zani Cajueiro Tobias de Souza; e da coordenadora da Aliança pelo Clima e Uso da Terra no Brasil, Daniela Lerda. O encontro foi mediado pelo diretor da ANPR Francisco Guilherme Bastos.

Daniel Avelino falou de alternativas para garantir a eficiência do trabalho do Ministério Público Federal. Entre elas, o uso de tecnologias já existentes, mas ainda pouco utilizadas como: marcação de madeira com tinta ultravioleta nas investigações; comparação de imagens de satélite com o objetivo de gerar ações civis públicas, como é feito no Amazônia Protege; modelagem matemática para prever quais áreas serão desmatadas nos próximos anos, assim como faz o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), entre outros.

Para Zani Cajueiro e Daniela Lerda, é preciso ainda delimitar prioridades de atuação para que o trabalho seja feito de forma aprofundada, com transparência de dados e cruzamento de informações, essenciais para entender o que ocorre nas regiões de desmatamento. “Não iremos avançar em nada disso, se não conseguirmos punir essas ações”, concluiu Daniela.

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