O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, durante o a live “Democracia como defendê-la”, nesta quinta-feira (1º/09), reforçou questões imprescindíveis para a manutenção da democracia, no Brasil. Os critérios para a escolha do procurador-geral de República, a independência do Ministério Público e eleições foram algumas das temáticas colocadas em pauta.
Ubiratan, que tem enfatizado em falas públicas a importância da lista tríplice como critério mais transparente para a escolha do procurador-geral da República, trouxe a questão no debate em prol do regime democrático.
“Nós vamos cada dia mais fortalecer essa ideia de independência funcional, isso passa por processos de escolha, de novo, isso passa por transparência dos processos de escolha, isso é da essência”, reforçou.
A defesa foi ao longo da exposição acerca da relevância da independência do Ministério Público e dos membros da instituição.
“Nós temos que exercer com independência e autonomia o nosso papel, então toda vez que o MP é colocado em uma nuvem de dúvidas, perde a sociedade e perde o MP. A independência funcional é algo que foi dado ao MP em defesa da sociedade. O MP brasileiro tem essa peculiaridade, nós temos que exercer com independência e autonomia o nosso papel,”, destacou Cazetta.
O evento – iniciativa Democracia e Razão, foi mediado pelo promotor de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, João Linhares, que é coordenador do Democracia e Razão. Também participou o ex-presidente da Associação Nacional dos membros do Ministério Público (Conamp), José Carlos Cosenzo.