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Presidente da ANPR se manifesta sobre o fim da força-tarefa da Lava-Jato

Presidente da ANPR se manifesta sobre a dissolução da Operação Lava-Jato

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio George Cruz da Nóbrega, manifestou, nesta quarta-feira (3), preocupação com uma possível perda de capacidade de trabalho da Operação Lava-Jato com a dissolução da força-tarefa que compunha as investigações.

"A Lava-Jato é a maior operação de combate à corrupção no Brasil. Dois fatores foram essenciais para o seu sucesso na quantidade de investigados, acusados e condenados, e na recuperação de dinheiro público desviado. O primeiro fator foi a exclusividade de atuação de procuradores e procuradoras que atuaram nela e não precisaram acompanhar outros casos. Em segundo lugar, a garantia de estrutura de trabalho adequada, recursos humanos e materiais para que as investigações e ações pudessem se desenvolver a contento. A preocupação que surge quando hà mudança no modelo das forças-tarefas para o do Gaeco é com a perda de capacidade de investigação com a redução significativa da capacidade de trabalho da LAva-Jato. A Lava-Jato já teve 10 colegas atuando com exclusividade e passará a ter apenas quatro, sendo apenas três lotados na sede das investigações em Curitiba. De outro lado, só há garantia de estrutura de trabalho até outubro deste ano", afirmou Nóbrega, nas redes sociais da entidade.

Confira a manifestação em vídeo

 

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