O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu posse a 16 procuradores da República, durante cerimônia no Auditório da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, nesta sexta-feira (13). A cerimônia contou com a presença de autoridades e integrantes da diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Os novos procuradores foram aprovados no 29º concurso público de provas e títulos do Ministério Público Federal (MPF). São eles: Victor Nunes Carvalho (PR-Guanabi/BA), Alisson Marugal (PR-RR), Sergio Atilio Thom Zago (PR-Ji Paraná/RO), Laiz Mello Da Cruz Antonio (PR-Vilhena/RO), Caio Hideki Kusaba (PR-Vilhena/RO), Ana Carolina Castro Tinelli PR-Irecê/BA), Luis Eduardo Pimentel Vieira Araujo (PR-Altamira/PA), Matheus De Andrade Bueno (PR-Altamira/PA), Renan Alexandre Correa De Lima (PR-Paragominas/PA), Aline Morais Martinez Dos Santos (PR-Tabatinga/AM) Leonardo Gomes Lins Pastl (PR-Tabatinga/AM), Bruno Araujo De Freitas (PR-Cruzeiro Do Sul/AC), Milton Tiago Araujo De Souza Junior (PR-Redenção/PA), Felipe Ramon Da Silva Froes (PR-Balsas/MA), Leonardo Trevizani Caberlon (PR-São Raimundo Nonato/PI) e Robert Rigobert Lucht (Redenção/PA).
O presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega, parabenizou os novos membros do MPF e ressaltou o papel do Ministério Público para a cidadania. "Democracia não é apenas a opinião da maioria, mas o resguardo das posições divergentes, em especial das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade e, portanto, precisam ter também a sua cidania respeitada. O MP tem, a todo tempo, a missão de contribuir diariamente para o fortalecimento da cidadania em nosso país", destacou.
Representando os empossandos, Victor Nunes Carvalho traduziu o sentimento de alegria e o desafio que todos têm pela frente. "É preciso sempre considerar que a função de cargo público não deve ser encarada como prêmio em razão de esforço pessoal, mas, sim, como um mister cuja existência fundamental é servir ao público."
Já o procurador-Geral da República, Augusto Aras, por sua vez, defendeu que a função do MP não é legislar, nem julgar, nem gerir a coisa pública. "Existem Poderes constituídos para essas funções nos termos da Constituição. Temos de induzir políticas públicas, sem a pretensão jamais de invadir as esferas dos Poderes constituídos pelo Estado."
Além de Nóbrega e Aras, compuseram a mesa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin; o secretário-Geral do Ministério Público Federal (MPF), Eitel Santiago de Brito Pereira; o procurador-Geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda; o vice-procurador-Geral da República, Humberto Jacques de Medeiros; o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, e o procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiros.