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Robalinho destaca os desafios para a nova gestão

Na noite de ontem, 9, a nova Diretoria da ANPR foi empossada em solenidade no Auditório Juscelino Kubitschek, na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília (DF). O grupo liderado pelo atual presidente da Associação, José Robalinho Cavalcanti, foi eleito para o biênio 2017/2019.

Robalinho iniciou o discurso pedindo serenidade, coragem e união para os próximos desafios, onde caberá à ANPR conduzir o processo de escolha do PGR por meio da Lista Tríplice. “Gostaria de deixar um testemunho: os procuradores da República não mais admitem qualquer solução que não seja por meio da Lista. Trata-se da escolha do chefe da instituição”, argumentou.

O presidente da ANPR afirmou que este é um momento de continuidade e renovação do trabalho da ANPR. Diante do cenário atual – em que o MP brasileiro enfrenta tantos desafios não por seus problemas, mas por seus méritos –, ele lembrou uma frase do ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel: “O mar revolto é o estágio normal de quem entra no MPF”.

Representando o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, o vice-PGR, José Bonifácio Borges de Andrada, saudou a nova Diretoria e congratulou a carreira pela escolha. “A Associação entra em embates voltados para questões de interesse público e na defesa de nossos interesses. Questões importantes da classe foram resolvidas e muitos passos foram dados graças à persistência da ANPR”, ponderou.

“Quero uma Associação como sempre tivemos, que luta em prol dos membros, sem deixar de lutar pela sociedade”, acrescentou Bonifácio, desejando que a nova gestão seja tão eficiente quanto a anterior.

Na ocasião, o presidente da ANPR aproveitou a presença do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, para externar preocupação com a Funai e as questões indígenas. “O enfraquecimento da Funai é uma apreensão da classe. A ANPR e a 6ª CCR estão prontos para dialogar e auxiliar no que for possível”, alertou. De acordo com Robalinho, é um tema de sensibilidade aguda.

O trabalho da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) foi outro ponto destacado. “As associações estão inseridas no compromisso de luta e união e isso frutifica no Congresso Nacional”, disse.

Também compuseram a mesa o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, a senadora Ana Amélia (PP/RS), a presidente da Conamp, Norma Angélica Cavalcanti, o presidente da ANPT, Ângelo Fabiano Costa, o presidente da AMPDFT, Elísio Teixeira, e o presidente da ANMPM, Clauro Bortolli.

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