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Solenidade marca 30 anos da Fundação Pedro Jorge

Nesta sexta-feira, 12, a Fundação Pedro Jorge celebrou seus 30 anos em solenidade realizada no Memorial da Procuradoria Geral da República. A cerimônia contou com a presença do presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, da vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko Wolkmer de Castilho, a diretora-geral da FPJ, Luciana Loureiro, de membros e servidores do MPF, bem como das filhas e da irmã do patrono da entidade, o procurador da República Pedro Jorge de Melo Silva.

Em discurso emocionado, a irmã de Pedro Jorge, Maria Zélia de Melo Silva, conclamou os procuradores da República a continuarem lutando contra a corrupção, que considera ser “uma doença da sociedade”. “Pedro era uma pessoa brilhante, que foi ceifada prematuramente do convívio familiar e da função de procurador da República pela ganância de muitos, pela existência de corruptos e corruptores”, lamentou. Responsável pelo caso conhecido como “Escândalo da Mandioca”, Pedro Jorge foi assassinado em 1982, com seis tiros à queima-roupa na padaria do bairro onde morava.

Como presidente da mantenedora da FPJ, Robalinho afirmou que a Fundação e seu patrono são, em larga medida, a alma da ANPR. “Temos orgulho de ambos porque representam tudo o que a ANPR e os procuradores da República sempre batalharam para fazer: que é defender o bem comum com coragem, altivez e cuidado máximo, sem se deter diante de qualquer tipo de pressão”, acrescentou.

A diretora-geral da FPJ, a procuradora da República Luciana Loureiro (PR/DF), destacou que, ao longo dos anos, a entidade deu novo significado ao papel institucional. A partir de 2007, sua atuação se voltou para projetos sociais com foco em crianças, adolescentes, idosos, portadores de necessidades especiais e na inserção de pessoas no mercado de trabalho. Ela anunciou que, no segundo semestre deste ano, a instituição promoverá uma série de iniciativas em função da data comemorativa, entre elas um seminário sobre combate a corrupção, a edição especial do Boletim dos Procuradores abordando a temática corrupção, e o lançamento da campanha “Seja parceiro da Fundação Pedro Jorge”.

Representando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Ela Wiecko fez votos de vida longa à Fundação. A vice-procuradora-geral rememorou a época em que foi presidente da ANPR, há 18 anos, quando surgiu a hipótese de extinguir a FPJ. “A situação era diferente, mas decidimos que não podíamos deixar a Fundação morrer, porque ela significa – como disse Robalinho – a alma da Associação”, lembrou.

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