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"Toda vez que se fura uma obra, muitas outras surgem”: última semana para visitar a exposição

"Toda vez que se fura uma obra, muitas outras surgem”: última semana para visitar a exposição

A exposição “Toda vez que se fura uma obra, muitas outras surgem”, da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), pode ser visitada até o próximo dia 29, na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em Brasília (DF).

O objetivo da mostra é promover uma reflexão sobre os atos de 8 de janeiro. São quinze obras de artistas de várias localidades do país, diversos quanto à origem, técnica e pensamento acerca do regime democrático. A curadoria é da procuradora da República Fabiana Schneider e da antropóloga Lilia Schwarcz.

Conheça as obras

 

Visitas

Mais de 30 estudantes do Centro Educacional São Francisco, de São Sebastião, escola pública no Distrito Federal, visitaram a exposição na última quinta-feira (21).

Os alunos percorreram o espaço com dezenas de obras de artistas de várias regiões do país e fizeram a visita com o auxílio do museólogo Thiago Milhomens, responsável por receber o acervo, em Brasília.

“O nosso trabalho é a parte que as pessoas não veem. É nossa responsabilidade preservar as obras, organizar o acervo e mantê-lo bem cuidado dentro do espaço. É preciso conhecer as técnicas e a ideia por trás de cada obra”, acrescentou.

A estudante Yasmin Bento, do 3º ano, elogiou a exposição, principalmente as obras feitas por indígenas.

“Estou levando muito conhecimento como aluna e como pessoa. Gostei de ver a forma como a arte apresenta algo necessário de ser mostrado. Somos uma geração que cresceu sem buscar os direitos e o conhecimento. Ver uma arte sobre o nosso povo, as nossas origens, é uma vivência única”, opinou.

Carlos Eduardo Borges, que também cursa o 3º ano, elegeu a obra “Sobre tudo, mas não sobre qualquer coisa”, de bronze e vinil sobre a parede, como predileta.

“A experiência foi muito boa porque a arte é a realidade que outras pessoas não conseguem vivenciar. Cada obra baseada na cultura negra e indígena nos ajuda a entender várias questões, como a arte e a cultura estão enraizadas na nossa realidade e a gente não percebe. Como o grafite que está na exposição. Foi a obra que eu mais gostei”, disse

Para visitar a exposição entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

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